quarta-feira, 20 de junho de 2012


Acervo Cláudio Masella

A Coleção Cláudio Masella é um acervo unitário e fechado, com cerca de 1070 peças, de diversas etnias e localidades da África. A coleção compõe-se, sobretudo, de estatuetas e máscaras, sendo mais comuns as peças de madeira e metal. Elas representam o estilo étnico tradicional de mais de vinte sociedades africanas, distribuídas por cerca de 14 países.
A Coleção Claudio Masella foi inicialmente exposta nos prédios do Queimadinho, mas teve que ser removida por causa das condições inadequadas que o local possuía para a conservação de peças etnológicas. Depois, foi acondicionada na Casa 41 da Rua Gregório de Matos, Pelourinho. Em meados do ano 2008, foi transferida para o Solar do Ferrão, onde hoje se encontra. *Fonte: IPAC



Acervo de Arte Popular

Trata-se de uma coleção de grande valor, remanescente do Museu de Arte Popular, inaugurado em 03.11.1963. O seu acervo, em processo de restauração pelo IPAC, reúne trabalhos de artesãos do Nordeste que fizeram “escola”, a exemplo de Vitalino Filho, Manoel Eudóxio, Maria Pompéia e outros, além de Carrancas do São Francisco e figuras de proa do século XVII, ex-votos, imagens e uma infinidade de objetos diversos, entre os quais peças em cerâmica de uso utilitário e decorativo. As peças, de inestimável valor para cultura do Nordeste, foram catalogadas pela arquiteta ilatiana Lina Bo Bardi. 
Também farão parte do acervo adereços e fantasias de Carnaval, além de documentos do Projeto Memória do Carnaval Baiano. Não é uma coleção a mais para se olhar, elogiar e ir embora. É um instrumento de reflexão para avaliar a generosidade e pureza da arte popular que também responde pela identidade da cultura brasileira. O IPAC que ora administra este patrimônio, desenvolve ações voltadas para a organização de uma exposição de longa duração.



Galeria Solar Ferrão

A Galeria Solar Ferrão, situada em um dos mais antigos e belos prédios do Pelourinho, foi criada como um espaço para o apoio e difusão da cultura, no Centro Histórico de Salvador. Inaugurada em 1980, sofreu ampla reforma em 2005 e vem realizando exposições individuais e coletivas de artistas nacionais e estrangeiros, oferecendo ao público, mostras de variadas expressões artísticas. Como parte das mudanças implementadas, a Galeria adotou um edital que permeia suas ações e determina, como único critério para a realização de exposições, a qualidade artística das obras apresentadas, posicionando-a como espaço democrático e de excelência. *Fonte: IPAC



Museu Abelardo Rodrigues

O Museu Abelardo Rodrigues possui 810 peças de arte sacra reunidas pelo colecionador pernambucano Abelardo Rodrigues e adquiridas pelo Governo do Estado da Bahia em 1973. Criado em 1980, através de decreto estadual e inaugurado em 05 de novembro de 1981, funciona no andar nobre do Solar Ferrão, imponente prédio da arquitetura civil colonial, cuja construção foi iniciada no final do século XVII e concluída no século XVIII, no Centro Histórico de Salvador.
O Museu conta com um acervo de inestimável valor histórico e artístico que já foi motivo de uma "Guerra Santa" entre os governos dos Estados da Bahia e Pernambuco pela posse de tão preciosos exemplares do barroco brasileiro. A coleção é composta por peças de arte sacra, de procedências brasileira, européia e oriental, dos séculos XVII ao XIX, elaboradas em diversos materiais, como barro, madeira, marfim, pedra-sabão e cera de carnaúba.
Ocupando um espaço de mais de mil metros quadrados, parte da coleção encontra-se exposta em três ambientes, arejados por dezenas de janelas e sacadas, conjugando a beleza arquitetônica colonial, entre escadaria de mármore de Lióz, colunas torças e tetos abaulados, com a singularidade de suas obras iconográfica *Fonte: IPAC


Museu de Arte da Bahia

Possui um acervo de inestimável valor artístico e histórico que foi sendo constituído, ao longo dessas oito décadas, através da reunião de algumas coleções organizadas na Bahia, a partir do séc. XIX, como a de pintura, proveniente da coleção do Dr. Jonathas Abbott, e a de artes decorativas que pertenceu ao Dr. Góes Calmon, ambas adquiridas pelo Estado.
A partir de 1982, o Museu de Arte da Bahia foi transferido da sua antiga sede, em Nazaré, para o Palácio da Vitória, apresentando instalações adequadas à exposição e valorização do seu acervo possibilitando, ainda, a realização de múltiplas atividades culturais como exposições temporárias, cursos, ciclos de conferências, apresentações de recitais de música e exibição de filmes. *Fonte: IPAC




Museu de Arte Moderna da Bahia 

É considerado o principal espaço para a arte contemporânea do estado e um dos mais importantes do país, por onde passa um público aproximado de 200 mil pessoas por ano.
Exposições de artistas visuais consagrados do Brasil e exterior movimentam as cinco salas expositivas do museu, inserindo definitivamente o MAM no circuito nacional de arte contemporânea. O museu conta ainda com uma galeria ao ar livre (o Parque das Esculturas) e uma sala de cinema. Sedia também eventos artísticos culturais de diferentes linguagens e possui um programa permanente de ações educativas. *Fonte: Site Mam


Museu do Recolhimento dos Humildes - Santo Amaro/BA

Convênio de cooperação técnica, implantado em 15 de junho de 1980, reúne cerca de 500 peças que contam a história do Convento de Nossa Senhora dos Humildes, este fundado em 1808 e inaugurado em 1817 com a finalidade de educar meninas
órfãs e recolher senhoras piedosas.
O acervo museológico é formado por pertences trazidos pelas reclusas, junto com seus dotes. São arcas, baús e jóias que se juntaram às imagens e alfaias da capela, acrescido dos trabalhos artesanais produzidos pelas reclusas, entre eles os bordados em fios brancos em finíssimas cambraias e fios de ouro em sedas. Delicadas flores de papel laminado e de asas de besouro são peculiaridades que celebrizaram as recolhidas do Convento de Nossa Senhora dos Humildes.
A capela, erguida em 1793, possui torre recuada, revestida de azulejos, encimada por pináculos e frontispício, reformada no início do século XIX. Seu interior é decorado com azulejos lisboetas enquanto na sacristia, os azulejos são dos fins do século XVIII. No claustro está o cemitério das servas recolhidas. *Fonte: IPAC


Museu do Recôncavo Wanderley Pinho - Candeias/BA

O Museu do Recôncavo Wanderley Pinho foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1971, e está instalado no conjunto arquitetônico do Engenho Freguesia, propriedade rural do ciclo da cana-de-açúcar, cuja às terras foram adquiridas no século XVI, por Sebastião Álvares.
O conjunto arquitetônico tombado pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional - em 14 de setembro de 1944 e construído no século XVIII, é formado por casa-grande, com quatro pavimentos, 55 cômodos, dois pátios internos, capela e fábrica. O acervo é composto por: Mobiliário, Imaginária, Paramentos, Indumentária civil, Pinturas, Cerâmica, Tecnologia rural e industrial. *Fonte: IPAC


Museu Tempostal


O Museu Tempostal foi inaugurado em 05 de novembro de 1997 e instalado no Centro Histórico em um sobrado restaurado do século XIX. Seu acervo, formado por cartões-postais, fotografias e estampas, é um dos mais completos do país, com peças de valor histórico, artístico e documental. Destacam-se as coleções de fotos da Bahia e do Brasil no final do século XIX e inicio do século XX; a coleção Belle Époque, de postais raros, além de outras coleções de fotos e postais, que retraiam o cotidiano de diferentes épocas e países.
Tem sido até o momento, fonte privilegiada de informação e de imagem para a pesquisa historiográfica, antropológica e sociológica, documentando e qualificando os estudos e dando precisão a determinadas situações socioculturais.
O Museu Tempostal vem realizando um trabalho de coleta e divulgação de seu patrimônio, no propósito de manter vivo para as futuras gerações o registro histórico de uma época.  *Fonte: IPAC


Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica
Em 1994, o Governo da Bahia, através do Banco do Estado, adquiriu o valioso acervo do ceramista alemão Udo Knoff, inaugurando a 18 de maio do mesmo ano o Museu Baneb de Azulejaria e Cerâmica Udo Knoff, único exemplar do gênero na 
América Latina. Após o processo de privatização do Banco do Estado da Bahia, o Museu deixou de usar o nome da casa bancária.
O acervo reúne peças assinadas por Udo e outras por ele coletadas, durante anos de estudo e dedicação. Destacam-se azulejos nacionais, recolhidos das fachadas da tradicional Salvador, e estrangeiros, procedentes de Portugal, Franca, Holanda, Inglaterra e Itália, dos séculos XVI a XX. Também integram a coleção ferramentas de trabalho, maquinário e objetos cerâmicos doados por amigos, alunos e outros colecionadores.
Horst Udo Erich Knoff (1912-1994) é autor de diversas obras espalhadas por Salvador e outras cidades da Bahia, do Brasil e do exterior. Em 1960, assume as aulas de cerâmica na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde permaneceu até 1974. Junto a algumas instituições de assistência social de Salvador desenvolveu atividades voluntárias, utilizando sua arte como meio de terapia e reintegração social.
O imóvel no qual funciona o Museu, adquirido pelo IPAC em 1992, é uma construção do século XVIII, tendo como elementos de destaque as conversadeiras, portas e janelas emolduradas em pedra de cantaria. *Fonte: IPAC



Palácio da Aclamação - Casa de Cerimonial e Museu


Abriga peças de mobiliário, porcelanas, pinturas e esculturas. Destaque para os trabalhos artísticos do forro e paredes do Salão Nobre, de autoria de Presciliano Silva.
Abriga eventos do Cerimonial do Governador. Possui dois grandes salões decorados, um de banquetes, ornado com telas aplicadas ao forro e pinturas parietais (executadas diretamente nas paredes), trabalhos artísticos produzidos por pintores italianos no início do século XX, e um de baile, decorado com 14 telas fixadas às paredes e ao forro, que é dividido em 35 caixotões com molduras de madeira com pinturas, de autoria de Presciliano Silva, o mais importante artista baiano do começo do século XX, que executou a obra em 1917. *Fonte: IPAC



Palacete das Artes Rodin Bahia


Concebida arquitetonicamente pelo italiano Rossi Baptista, a antiga residência da família Martins Catharino foi construída em 1912, em um estilo eclético que, atualmente, abriga o Palacete das Artes Rodin Bahia, administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia -IPAC, através da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia. 
Configurando-se um novo equipamento cultural, o Palacete das Artes Rodin Bahia, além do prédio histórico, é composto por um novo volume que configura a Sala de Arte Contemporânea onde têm sido abrigados, de forma diversificada, os mais variados estilos de expressão artística, com destaque para as artes plásticas.
Artistas como Mario Cravo Jr., Iberê Camargo, Reinaldo Eckenberger, Jenner Augusto, além de itinerâncias importantes como a ”Arte Brasileira no Acervo do MAC”, do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP,Abraços na Arte: Brasil Japão, dentre outros, vêm, desde 2007, ocupando os espaços do museu em bem sucedidas mostras. *Fonte: IPAC


Espaço Mário Cravo

O Espaço Cravo, criado pelo Governo do Estado da Bahia a partir do incentivo dos artistas Carybé, Jorge Amado e Mario Cravo Jr, é um centro cultural destinado à produção do conhecimento, a promoção da cultura, difusão das artes, o desenvolvimento social e salvaguarda e dinamização da coleção de autoria do escultor Mario Cravo. Seu acervo é composto por 800 obras de arte doadas por ele ao Estado, e mais 200 cedidas em comodato, entre esculturas, pinturas, projetos, desenhos e gravuras. 
O Espaço Cravo possui uma coleção integrada por esculturas contemporâneas em diversos materiais, técnicas e tamanhos: pinturas, esculturas, desenhos, projetos, gravuras (xilogravuras, litografias, água forte, buril e monotipia). Além de uma escultura de grande porte de autoria de Juarez Paraíso e do acervo particular com 92 objetos de Mario Cravo – esculturas de médio porte em pedra talco, esteatita, aço inox e pinturas acrílico sob Eucatex e tela.
Na área do Parque de Pituaçu, podem ser vistas esculturas de médio e grande porte, móveis e estáticas, em materiais dos mais variados, a exemplo de: esteatita, ferro, aço inox, mármore, madeira, borracha e fibra de vidro. Esses trabalhos variam em altura de sete centímetros a sete metros. 
Exposições de arte contemporânea, em total harmonia com a natureza, também são promovidas no local. O Espaço Cravo conta ainda com auditório para cerca de 40 pessoas, onde são expostas obras de arte em computação gráfica, ministradas palestras e cursos voltados para a produção artística.

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